Decidi abrir as "portas" do meu coração.
Aceitam-se inscrições.
(Pensamento de algum tempo atrás. Decisão tomada hoje)
quarta-feira, dezembro 21, 2005
domingo, novembro 27, 2005
quarta-feira, novembro 09, 2005
domingo, novembro 06, 2005
terça-feira, novembro 01, 2005
Fado
"A vida não cabe toda numa palavra". Nem em mil. Ouço um fado que traduz toda a minha vida. Intrinsecamente, sei que viverei a história da mulher cantada, destino triste de amar e sofrer. A vontade de partilhar sentimentos dissolve-se no medo da incompreensão. Materializo o sentir em palavras vãs, pedaços das emoções que vivi ou quis viver. E as palavras não chegam. Faltam sempre. Lamentos, lágrimas, sonhos, desejos e vontades sobram sempre, transbordam no império onde a palavra reina. Estou cativa neste mundo, quero libertar-me, viver através do toque e não das ficções que protagonizo. Um dia, hei-de realizar os filmes que idealizo. E serei a actriz principal. |
quarta-feira, outubro 26, 2005
É estúpido saber que toda a gente sabe o que sinto. É humilhante constatar que eu não sabia que os outros sabiam, e que eles sabiam que eu não sabia. É difícil aceitar o que quero esquecer, apagar da minha memória, da tua, da de todos. Esta transparência deixa-me vulnerável. E isso não me sossega. (Hoje sinto ainda mais. Por ti, por mim, por um nós que nunca houve. E, principalmente, pelo nós que nunca haverá.) |
quinta-feira, outubro 20, 2005
Homenagem merecida à caixinha mágica, que este ano tanto me ajudou preenchendo lacunas deixadas por insuficiências pessoais.
Este foi o ano em que vi mais televisão. Foi o ano em que tudo foi mais, e em que todos foram menos (culpa de ninguém, apenas facto consumado).
A ti, TV, companheira de horas vazias entre um período de estudo e o outro, obrigada!
Imagem obtida através de pesquisa no Google |
quarta-feira, outubro 12, 2005
segunda-feira, outubro 03, 2005
Start...again
Descobri que andar à deriva não tem aquele sabor a aventura que tanto se apregoa. A incerteza de um porto de chegada e a indefinição dos seus contornos suscitam apenas receio, quase pavor. Este ano, até aqui, foi todo ele desvirtuado de realidades concretas e povoado de quimeras e utopias que, muitas vezes, não perderam a sua efemeridade. Recentemente, um dos meus planos ganhou cor na tela preta e branca que é a minha vida. Entrei finalmente para a faculdade, num dos meus cursos de eleição. Não atingi a plenitude pretendida (não era a minha 1ª opção...), mas também não fiquei a milhas. Atenuou-se o medo do que (não) sei que virá, o meu mar de dúvidas aproximou-se um pouco mais do porto que me espera. Duvido que o alcance, mas deixem-me ser romântica e acreditar na completa realização (ou será idealização?) de mim. (Hoje foi o primeiro dia de aulas. Novas personalidades embrulhadas em diferentes fisionomias. E viva o prazer da descoberta!) |
quarta-feira, setembro 28, 2005
Só hoje
Estou feliz! Dizem não perceber porque estou sempre insatisfeita, revoltada com tudo. Hoje, nem eu entendo! Acordei com a sensação de que o Mundo era meu amigo, aquele sentimento que nos invade quando nos abraçam e dizem: "Gosto de ti!". O Mundo abraçou-me. E eu retribui com o mesmo carinho e calor com que um raio de Sol nos toca em dias cinzentos. Sei que as brigas virão, amanhã tudo o que me incomodava ontem vai entrar pela janela do meu quarto, e não vou sorrir ao novo dia que me espera. Mas enquanto o amanhã não chega, agradeço a luz que me ilumina a alma e aquece o corpo, luz que me afasta das trevas que sempre me acompanham. Só hoje, esqueço a noite que amo. Só hoje. |
segunda-feira, setembro 26, 2005
sábado, setembro 24, 2005
Por um instante, suspirei por ti. Um acorde ouvido há segundos lembra-me o teu sorriso, e outro suspiro sucede-se.
Tenho de parar com isto. Esta inspiração forçada de um ar que não te trás para mim, apenas exige uma expiração forte, determinada, igual à vontade de te esquecer.
Mas, inevitavelmente, a minha respiração desobedece à razão, seguindo a desordem dos meus batimentos cardíacos.
O sonho para onde a música me transporta termina, e nesta realidade à qual ainda não pertenço, faz-te desaparecer.
(Estranho poder o da música que adoro...)
quarta-feira, setembro 21, 2005
"Abre a tua porta, não tenhas medo
Tens um mundo inteiro à espera para entrar
(...)
Olha em frente e diz-me aquilo que vês
Reflexos de quem conheces bem
Ouve essa voz é a tua voz
Dá-lhe atenção e a razão que tem
Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não o podes parar nem tens nada a perder
Estás de passagem
Não o leves a mal se te manda avançar
Talvez seja um sinal que não podes parar
Estás de passagem
Vai aonde queres
Sê quem tu quiseres
(...)"
Tens um mundo inteiro à espera para entrar
(...)
Olha em frente e diz-me aquilo que vês
Reflexos de quem conheces bem
Ouve essa voz é a tua voz
Dá-lhe atenção e a razão que tem
Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não o podes parar nem tens nada a perder
Estás de passagem
Não o leves a mal se te manda avançar
Talvez seja um sinal que não podes parar
Estás de passagem
Vai aonde queres
Sê quem tu quiseres
(...)"
Pólo Norte "Deixa o mundo girar"
Às vezes é preciso ler nos outros aquilo que necessitamos para nós próprios.
segunda-feira, setembro 19, 2005
Vulgar
Não sou especialmente simpática, não sou especialmente bonita, não sou especialmente inteligente. Não sou especialmente culta, nem sou especialmente dotada de nenhum talento em particular. Concluo que sou de uma vulgaridade agonizante. Eu, que sempre quis ser especial. Esta constatação arrepia-me, a frustração de um desejo roto causa-me a angústia daqueles que nunca se realizaram. Fujo deles. Serei como eles? |
sexta-feira, setembro 16, 2005
quinta-feira, setembro 15, 2005
Tenho um encontro marcado comigo.Está agendado para um dia que não chega, para uma hora que o relógio não marca. Mas este dia existe. E nele, eu vou conhecer-me. "Olá", direi a mim. E ao encontrar-me, vou de novo confiar, acreditar no Mundo. Acreditar-me. Quando conversar comigo, não estas conversas-batalha que travo todos os dias dentro de mim, mas um diálogo entre o meu corpo e a alma que me fugiu, voltarei a sorrir, e a olhar o que me envolve como quem enfrenta, não como quem se esconde.
Mas será que me quero conhecer?
Tenho medo do enigma que sou, enigma que, tal como a Esfinge, me devora se eu não achar a resolução.
Mas será que me quero conhecer?
Tenho medo do enigma que sou, enigma que, tal como a Esfinge, me devora se eu não achar a resolução.
terça-feira, setembro 13, 2005
Boas Vindas
"Eu canto para quem?", canta Adriana Calcanhoto em Esquadros. Pois bem, nós escrevemos. Para quem? Não sabemos quem nos lerá, nem se nos lerão, mas ansiamos por comentários e opiniões de quem, possivelmente, partilhe connosco este espaço. |
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