domingo, dezembro 16, 2007

Sing me a love song.
Sing me a love song.
Sing me a love song.
Again.
And again.
And again.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Outono

Hoje só por ser Outono
Vou
Chamar-te meu amor
Contra as regras do que sou hoje
Vou...
Chamar-te meu amor
Hoje só por ser diferente
Te encontrar
É tanto fado contra nós
Mas nem por isso estamos sós
E embora fique tanto por contar
Hoje só por ser Outono
Vou...

Entredentes entre a fuga
Vou...
Chamar-te meu amor
Enquanto não se encontra forma
Vou...
Chamar-te meu amor
Entre gente que é demais
E tão pequena para saber
Que é tanto vento a favor
Mas tão pouco espaço para a dor
Só pode ficar tudo por contar
Hoje só por ser Outono
Vou...

Há flores, há cores, há folhas no chão
Que podem não voltar
Podes não voltar
Mas é eterno em nós
E não vai sair

Mas se o tempo e a noite vêem
Lembrar que as tuas mãos
Também já não são de nós para ficar
Por ser tanto quanto somos
Certo quando vemos
Calma quando queremos
Hoje só por ser Outono
Vou...

Tiago Bettencourt e Mantha- "Outono"


(..Hoje, porque a chuva cai e o esquecimento do calor de um Verão passado se insurge, vou...)

sexta-feira, novembro 02, 2007

8+1 10-1

8+1
10-1

O tempo passa a correr.
Mas será que o tempo importa?
Eu sei que não.
Importa o modo como passa. Onde passa. Com quem passa.
E se não passa?
Passa sempre.
Contigo passa.
Sempre bem.

8+1
10-1


Para ti. Para nós.

domingo, outubro 28, 2007

Sala...

Queria-te aqui.
Aprendi a sair do quarto escuro.
Melhor, ensinaste-me.
Deste-me a mão, e puxaste-me desta sala que me prendia, com teias de ferro, gélidas, só visíveis à minha alma, de olhos bem fechados e aperto no peito.
Soltaste nós, e puxaste-me por uma ponta solta.
Mas ainda sinto o desalinho de novelo caído, desfiado, confuso.
O Mundo fora do quarto baralha, e nem sempre estás lá para me dizer "Tudo está bem".
Queria-te aqui.
Preciso-te, agora, aqui.
"Amar é bom se houver, no fundo de um de nós, alguma solidão."
E quando há muita? E quando o substantivo "sozinha" ainda arde na pele como queimadura recente, e não ha bálsamo que apazigúe a dor?
Digo-me feliz, sinto-me feliz, e no entanto...O desespero de sempre dói.
Mói.


(Aninhada num canto do meu quarto escuro...)

sexta-feira, setembro 28, 2007

Sem texto

(...)


Inacabado.
Desactualizado.
Mas nem por isso menos sentido.
Porque há pessoas que mesmo quando passam por nós, ficam para sempre.

Se um dia me leres, parabéns.

domingo, setembro 23, 2007


Tanta violência mata.

A física também.
(O Ephemera fez 2 anos no passado dia 13 de Setembro. As suas asas continuam a bater....)

segunda-feira, setembro 03, 2007

Razões...

"Tudo acontece por uma razão".
Acordo porque o despertador toca, vou para a faculdade porque tenho de ser alguém (?), como para ter energia, respiro para viver, socializo para não sentir solidão (nem sempre resulta...).
Vejo um filme para sonhar, penso em alguém para o sonho continuar...
Vou ao café para disparatar, rio-me para não chorar...
E repito o ciclo, vezes sem conta, para tentar não pensar, não pensar...
E não parar, parar, parar.....
"Tudo acontece por uma razão".

sexta-feira, agosto 10, 2007

Esperança

"A tristeza tem sempre a esperança de que um dia não vai ser mais triste não."
E o dia chega.
O dia é hoje.
Quando acordas, recordas, e sentes.
E a esperança não foi em vão, a esperança não é em vão, a libertação do "eu" em ti é tanta que dói, mas riste com o prazer da dor que esperavas, e que finalmente chegou.
O filme anda até um novo stand by...

domingo, julho 22, 2007

Cumplicidade

O doce é mais doce.
Trago um beijo nos lábios, e o sabor do mel na minha boca. A pureza dos gestos, o carinho de cada toque, de cada suspiro, dos murmúrios de momentos comcomitantemente singulares e repetidos, por entre dias onde a ternura se impõe, a mágoa desaparece e os medos se perdem por labirintos de olhares e cumplicidades.
A cumplicidade leve das palavras não ditas, ouvidas de batimentos que saem de mim, mas não são meus.
Teus.
Que o corpo fale quando as frases não têm sentido, e os sentimentos se apuram, quais intérpretes de emoções contidas, soltas por loucuras na loucura de viver.
Viver ainda é sentir.
E sentir não é estar só.

quinta-feira, junho 14, 2007

Se te sonhar, nasces?

Se te sonhar, nasces?
Pinto-te com quereres maiores do que sonhos, pinceladas de realidade no sonho que julgo meu e anseio materializar.
Visto-te a roupa de festa, a que farei quando me encontrares, no dia em que a mente e o coração concordem que neste meu mundo é possível estares.
E é mesmo!
Um toque de mim em ti quando um "nós" em nós despertar.
Se te sonhar, nasces?

segunda-feira, junho 11, 2007

3 anos - II

Os momentos que se passaram foram difíceis. Época de mudança e o meu amigo, pela primeira vez não estava lá para partilhar as minhas alegrias, tão pouco as tristezas.
Custou, ainda hoje custa. Já passaram três anos e não consigo evitar o mar de lágrimas que de mim jorra sempre que me recordo dele.
Tenho saudades. Tantas que peso uma tonelada. Duas, três.
Mas fico feliz, porque sei que quem o pensar magoa desta forma, é alguém que outrora me fez muito feliz.
E essa felicidade, não a trocava por nada deste mundo.


Excerto de um texto que surgiu do choro.
Sim, o sentimento ainda despoleta facilmente.
Felizmente, há quem nos ature e apague os soluços.
A ti, um obrigada.

terça-feira, junho 05, 2007

3 anos

Estes olhos que espelho agora não são meus.
São outros vermelhos de mágoa e de saudade.
Porque hoje,
A ausência aperta,
E o tempo dói.



Saudades de "quem" não está.
Uma infelicidade feliz por saber que "quem" é importante fica sempre. Sempre.

sexta-feira, junho 01, 2007

E quando o mar à tua frente são todas as escolhas que te vão assaltar?
E quando as ondas que te lavam os pés são as dúvidas que te sujam a alma?
E quando não resta um sitio seco, quente, onde voltar após a tempestade?
A interrogação não vira certeza, a resposta não chega, porque nem a pergunta é bem formulada, dissimulada por estados ilusórios de outras questões maiores. Mas quais?
Não sei bem.
Alguém me dirá. Alguém.
Mas quem?

domingo, maio 20, 2007

E se a razão nos chega para viver
Se amor nos serve amor nao dá de comer
***
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
***
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar
***
Incongruências dos meus medos.
Nego enquanto puder.
Aceito quando o motivo chegar.

domingo, maio 13, 2007

“Bola de sabão, memória
indelével da infância.
Efémera esfera furta-cores
feita de coisa nenhuma.
Soprada para o ar,
abandona-se à brisa e às
correntes. Ao menor toque,
ou por puro capricho,
desfaz-se silenciosa em
ínfimos salpicos.”



Sem complexos nem vaidades.
Brincadeiras de rua repletas de sorrisos.
Puro prazer de tarde de domingo.

domingo, maio 06, 2007

Para...

Para vencer as metas, para chegar lá, o Horizonte ainda é meu.
Para tocar a Lua e abraçar o Sol sem que os pés saiam da Terra.
Para correr o Mundo sem sair do meu quarto.
Para sentir alguém sem tocar uma pele que não a minha.
Para chorar sem lágrimas vertidas do olhar.
Para crescer e ver um mapa de vida tatuado no meu corpo, quando o Tempo mostrar que a vida FOI muito mais do que o que SERÁ.
Para tudo isto...sou e sonho.

segunda-feira, abril 30, 2007

Estação

A Primavera abraça-me e eu agradeço tudo o que ela me dá, tudo o que os meus olhos bebem desta imensa estação repleta de combatentes do sombrio e do soturno.
Mas, com muita atenção, apercebo-me que foi em mim que o Sol nasceu.
O amanhecer aconteceu no meu peito, no meu sorriso, no meu olhar.
A manta negra foi jogada fora, a pele assumiu em pleno o seu papel de guardiã, sem subterfúgios para desculpas de depressões (in)justificadas por rasgos na alma.
Cosia-a...e a pele denuncia as costuras, cicatrizes do que foi, marcas indeléveis para sempre me lembrar.
De tudo. Do que fui.
Para construir o que ainda não sou.
Melhor.

quinta-feira, abril 19, 2007

Existo

Passos surdos por trilhos de outros a que chamo meus.
Ocos sons que grito e se perdem no silêncio da noite.
Sentir cheio de um vazio incessante, soberano do que invoco quando finjo viver.
Existo.

segunda-feira, abril 09, 2007

Nua


Nua.

Descoberta de tudo, despida do que me faz parecer aos olhos de todos alguém que sei não ser.

Que não quero ser. Ou sou.

Sou e não queria fingir gostar de ser outro alguém.

"Oh yes, i'm the great pretender".



Com a alma incontinente de vontades recém-descobertas...

domingo, abril 01, 2007

Íntimo

E quando já nada mais havia a dizer.
Bastava olhar.
Sentir.

quinta-feira, março 29, 2007

Before sunset...

Let me sing you a waltz
Out of nowhere, out of my thoughts
Let me sing you a waltz
About this one night stand
You were for me that night
Everything I always dreamt of in life
But now you're gone
You are far gone
All the way to your island of rain
It was for you just a one night thing
But you were much more to me
Just so you know
I hear rumors about you
About all the bad things you do
But when we were together alone
You didn't seem like a player at all
I don't care what they say
I know what you meant for me that day
I just wanted another try
I just wanted another night
Even if it doesn't seem quite right
You meant for me much more
Than anyone I've met before
One single night with you little Jesse
Is worth a thousand with anybody
I have no bitterness, my sweet
I'll never forget this one night thing
Even tomorrow, in another arms
My heart will stay yours until I die
Let me sing you a waltz
Out of nowhere, out of my blues
Let me sing you a waltz
About this lovely one night stand

Julie Delpy - A Waltz For A Night


Se a procura cansar, encontram-no aqui....

quinta-feira, março 22, 2007

A menina seguia o seu caminho, uma longa estrada, sempre sozinha.
E sozinha, ia encontrando amigos, errantes caminhantes que, tal como ela, seguiam em frente sem saber o que se encontrava no final de tudo, ou sem sequer ter confirmação da existência desse final.
Um sorriso aqui, um beijo ali, uma conversa que quebrava a solidão, de tempos a tempos, quebra necessária de um estado tão estanque, tão permanente.
E um dia, no meio do trajecto, de passos cabisbaixos e melancólicos, a menina ouviu uma voz, tão só e melancólica como ela mesma.
Levantou a cabeça, e os seus olhos encontraram uns olhos escuros, tão escuros como a sua solidão.
E ela soube. Ela viu.
E aí ela continuou a caminhar...E alguém lhe agarrava a mão...
O que se procura não está no fim. Encontra-se no durante...

segunda-feira, março 12, 2007

“Não me dês mais que três minutos de atenção”.
Dou. Dou três minutos, uma hora, um dia, todos os dias, todo o tempo que o tempo me der.
É teu. E tu sabes, e dás-me o teu tempo também.
Trocamos palavras, imensas, e cada uma delas revela os nossos mundos, e o Mundo que queremos construir. Trocamos os sonhos, ganhamos vontades, partilhamos os dias por entre dias que se perdem entre o tudo e o nada.
Mas é o nosso tudo-e-nada.
E penso no porquê de tantas letras e frases não traduzirem o que eu sinto, o que eu teimo em calar, o que implode em mim contra a minha própria vontade!
Eu não quero calar.
E também penso porque calas tu o que quase consigo sentir de cada vez que te leio.
Porque não insisto em dizer bem alto o que se vê, quando a transparência do nosso silêncio me grita aos ouvidos?

terça-feira, março 06, 2007

Ausência

À minha frente, o papel está agora vazio, a caneta não “sente” o que escrever.
A melancolia não chega, a palavra não ganha vida. Não rodopia sozinha, como se da minha alma tudo soubesse. Da alma e do coração.

Tempo de ausência.
Ausente por estar feliz.

Sinto. Ai, pois sinto, e sinto TANTO!

Sinto a chuva a dar-me um beijo, sinto o cheiro das árvores por onde passo todos os dias (quase que as ouço respirar), sinto o Sol que espreita timidamente atrás da nuvem branca, qual doce pronto a ser trincado!

Sinto o sorriso de cada amigo, sinto quando ouço os seus "gosto de ti"!

Sinto cada música, sinto o bom e o mau de cada som..Como sinto...

Sinto cada letra, cada palavra, cada texto que fala de Amor, de amores enormes, de amores vividos ou sonhados.

Sinto esses amores, sinto os meus amores, sonho esses amores... E rio!

Porque hoje sinto tudo, ainda mais gigante, ainda maior do que o que sinto em noite de Lua cheia.

E porque é bom sentir. :)

terça-feira, fevereiro 27, 2007

My mistake

We're so young
And we're so dumb
We don't register calculations
And if you dare
And should I care
I could destroy you
And take you there
As the spitfires begin their descent
And tragic, romantic ascent
My love is 100 percent
Come back to me, my mistake
Come back to me, my mistake
Come back to me, my mistake
Mistake, it was all my mistake
So suck me through
Your saliva screws
I can't help myself if I don't know
The flaws in you
That were equal to
The mysteries of almost new
I have said this so many, many times
I can't help you out of your mind
So don't judge me on time
Come back to me, my mistake
Come back to me, my mistake
Come back to me, my mistake
And if you pretend
Please try to offend everyone
We share the same monkey diseased
So give me my grape of your peace
And do what you want as you please
Come back to me, my mistake
Come back to me, my mistake
Come back to me, my mistake
Smashing pumpkins-My mistake
Quando as saudades nos assaltam e as recordações nos transportam para todo o Passado.
Esse passado cheio de erros.
Não os lamento. Não peço perdão.
Eles são meus.
Os meus erros, sou eu.
Mistake, it was all my mistake......

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Amor científico.........?



Dizem que o verdadeiro amor não tem limites, mas isso não é verdade: o que sinto agora é bem real, varia em termos de sensações e sentimentos reais e converge para ti. O teu radical é a minha assímptota quando o tempo em que estamos juntos tende para o infinito.
Enlacemos as mãos.




By Marie Curie (Maria Correia)






(Um agradecimento à menina Maria, por se ter lembrado de partilhar este texto comigo :) )

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Pensamentos com cafeína

Bebe um café, acende um cigarro.
Deixa o Tempo morrer.
Bebe um café, acende um cigarro,
E lembra-te de viver.
Bebe um café, acende um cigarro.
Vê a cinza a nascer.
Bebe um café, acende um cigarro,
E olha o fumo a desaparecer...
(Com cafeína a mais no sangue...)

terça-feira, fevereiro 06, 2007

O dia acordou cinzento, e eu acordei acreditando ser o seu Arco-íris.
Enganei-me.
Olhei o céu, e os meus olhos absorveram toda a melancolia que cada nuvem em tons de cinza gritava.
_Porque me olhas assim? Porque me queres pintar de cores que nem tu sabes se tens dentro de ti?- perguntou-me uma nuvem, a mais negra de todo aquele céu, talvez do Universo...
_Porque ainda acredito que tenho uma paleta cheia de cores nos mais variados tons dentro de mim, ansiando para que eu me decida a pintar o Mundo e deixar de ter o meu mundo a preto e branco, apenas variando com cinzento. E tenho de começar por algum sítio...o céu parece-me bem.
Ela zombou de mim, olhou-me lá do alto, bem alto, como que dizendo "jamais vai conseguir, coitada!".
Não, quem se enganou foi aquela mesma nuvem.
O Arco-íris é meu, e tenho uma tela prestes a colorir.
Porque sou mais que o preto e roxo do meu guarda-fatos...ou queria ser, tanto, tanto...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Autch...


_Não choro, acho que estou a esgotar o stock de lágrimas.

_Um dia esgoto o stock da esperança.



Tiros no escuro podem acertar num pé...Autch...

segunda-feira, janeiro 15, 2007