terça-feira, abril 04, 2006


Paz de espírito.

(Com a mente dispersa e o coração irrequieto. Com vontade de sonhar. De voar. De amar.)

domingo, abril 02, 2006

Sempre


Implode em mim vontade louca de fugir.
Reminescências de sempre, do passado-presente-futuro que fui-sou-serei.
Planície coberta de rosas, eu ruborizada como as pétalas róseas do meu jardim infame, roseiral espinhoso onde me perdi há muito.
Labirinto infindável, insondável, onde o céu desaba em chuva e o sol se esconde sempre, para sempre. A noite eterna. A minha Noite.
Sempre.
Soberana do meu mundo, para quê?
Reino sobre mim, mas excluo forasteiros devaneios que me raptam, traiçoeiros.
Desesperada.
Entre mim e o meu sonho de mim, vou existindo eu.
Dois estados concomitantes, extremos opostos e singulares que anseiam absolvição, penitentes do que não foi.
Sempre.

(Imagem retirada do Google)

sábado, abril 01, 2006


Recomeço de um passado recente, tão próximo como o amanhecer do dia que sucede esta noite onde me afundo, onde me lembro triste e solitária como em todas as noites onde a Lua não brilha.
Hoje não há luar.
Mergulhei novamente nas trevas da incerteza, no gélido e pesado sentir de quem nada sabe e tudo espera.
A espera.
Não contesto este destino (?), esta inevitabilidade, ou este tem-de-ser, sei lá!
Hoje lágrimas traçaram caminhos no meu rosto, lágrimas-filhas das derramadas à meses, à anos. Noutra vida. Lágrimas frustradas, humilhadas, sentidas, fingidas. De nadas. Por tudo.
Vazias.

(Imagem retirada do Google)