domingo, março 09, 2008

O fim.
A palavra final, o cair do pano da peça que mentiu nos meandros do que achaste sentir.
Aceito. Com calma, sem lágrima, aceito.
E o que ainda vibra cá dentro, já não tem espaço para soletrar tudo o que de puro e cristalino em cada toque construí.
Agora, prossigo com a certeza do final da história, e procuro a compreensão da mentira que não vivi, mas quiseste pintar em cada passo do nosso caminho.
No chão, só os meus passos.
Os teus, imaginei-os.



"O chão que pisas sou eu".