Qualquer coisa em mim me lembra morte e eu confesso que até gosto
Qualquer coisa em mim me lembra sorte
E eu confesso que eu aposto
Nesse momento em que o teu mundo se transforma
Tu vês a forma como tudo se processa
Mas só entendes quando encaixas nova peça
Qual a razão porque te olhavas dessa forma
Bem vindo a ti meu amor
Bem vindo a ti mais uma vez
Qualquer coisa em mim me lembra morte
E eu confesso que até gosto
Qualquer coisa em mim me lembra sorte
E eu confesso que eu aposto
Não me arrependo, meu amor
Não me arrependo
Mas que eu aprendo podes crer, isso eu aprendo
Bem vindo a ti meu amor
Bem vindo a ti mais uma vez
Não existe o fim do que existe em nós
Nunca vês o fim do que existe em nós
Somos nós o fim do que existe em nós
Vamos ver o sol
Ver o mundo a morrer
Lá fora não nos faltam filmes para ver e fazer
O filho deita-o pela boca e deixa o puto crescer
Confortavelmente no seu corpo
Vamos pelo chão deste mundo esquecer
Que agora nada tem um brilho de colhêr e comer
Sobra sempre um dia para nos rendermos a estar
Lamentavelmente num só corpo
Pluto- Manuel Cruz
(Para quem vê a Vida e tudo o que ela contém..façam os filmes que estão por realizar, e sejam seus intérpretes).
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