
segunda-feira, março 13, 2006
terça-feira, março 07, 2006
Música

Notas, timbres, ritmos e cor mesclados num todo que constitui pedaço de alguém. Ouves uma música, ouves uma pessoa. Medos, amor, paixão, desespero, transpiram em cada nota sussurrada pelo piano, pela guitarra, pela voz que me ensurdece o espírito.
Voos de mim em cada tapete musical de outros, identificações de desejos iguais e constatações de realizações diferentes. A partitura é o mundo que alguém quis para si, que saltou do seu imaginário e se materializou numa pauta, virtualidade real de quem a teceu.
Saltas de acorde em acorde, os compassos traduzem caminhos traçados e apenas por outros percorridos.
Quero ser esse excerto contado, tocado, vivido. Quero tê-lo, senti-lo, envolvê-lo.
Quero que essa música seja a minha música.
Seja eu.
Vou tocar alguém.....Musicar-me!
domingo, março 05, 2006
Dia bom
Hoje tive um dia bom.
Deixei para trás as minhas melancolias.
Esqueci o coração pesado e confuso.
A alma cansada.
Apanhei chuva.
Matei saudades.
Comprei uns mimos.
Comi um gelado gigante.
Hoje tive um dia bom.
Por mim podiam ser todos assim.
Obrigado manas por terem estado comigo hoje. É bom ver que há coisas que nunca mudam.
Adoro-vos miúdas!
(4 de Março de 2006)
Deixei para trás as minhas melancolias.
Esqueci o coração pesado e confuso.
A alma cansada.
Apanhei chuva.
Matei saudades.
Comprei uns mimos.
Comi um gelado gigante.
Hoje tive um dia bom.
Por mim podiam ser todos assim.
Obrigado manas por terem estado comigo hoje. É bom ver que há coisas que nunca mudam.
Adoro-vos miúdas!
(4 de Março de 2006)
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Não te esqueças
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Febre!

Dia 28 de Janeiro visitei um tempo que não é o meu. Fui assistir a um programa de televisão, o Febre de Sábado de Manhã, mas de noite, no Pavilhão Atlântico. UHF, Adelaide Ferreira, Vitorino, Lena d'Água, Táxi, Fisher Z e muitos outros, juntos, um autêntico festival de música das décadas de 70 e 80. Adorei! Foi uma viagem no tempo, um regresso ao passado, nunca por mim experimentado, mas bem conhecido.
Época de grande inovação e expansão da música portuguesa, num ainda louco e irreverente pós 25 de Abril.
Para quem ama a década de 80....apenas para recordar!
"Chiclet, mastiga! Chiclet, deita fora!" (Táxi)
( Homenagem à decada em que nasci!)
domingo, fevereiro 05, 2006
r a"Era um mundo novo
Um sonho de poetas
Ir até ao fim
Cantar novas vitorias
Erguer orgulhosas bandeiras
Viver aventuras guerreiras
Foram mil epopeias
Vidas tao cheias
Foram oceanos de amor
Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique,
Goa e Macau
Ai! Fui até Timor
Já fui um conquistador
Era todo um povo
Guiado pelos céus
Espalhou-s pelo mundo
Seguindo os seus heróis
E levaram a luz da cultura
Semearam laços de ternura
Foram mil epopeias
Vidas tao Cheias
Foram oceanos de amor
Foram dias e dias e meses e anos no mar
Percorrendo uma estrada de estrelas a conquistar."
(Conquistador - Da vinci)
São pequenas as coisas que nos fazem voltar à infância.
São pequenas as coisas que nos fazem sorrir como dantes.
Este é um mero exemplo...achado numa noite em que o sono se esqueceu de aparecer.
Hum...e como sabe bem voltar a ouvir este "hino" que se perdeu por ai...
Um bom consolo, numa época menos boa (grrr...exames!).
Um sonho de poetas
Ir até ao fim
Cantar novas vitorias
Erguer orgulhosas bandeiras
Viver aventuras guerreiras
Foram mil epopeias
Vidas tao cheias
Foram oceanos de amor
Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique,
Goa e Macau
Ai! Fui até Timor
Já fui um conquistador
Era todo um povo
Guiado pelos céus
Espalhou-s pelo mundo
Seguindo os seus heróis
E levaram a luz da cultura
Semearam laços de ternura
Foram mil epopeias
Vidas tao Cheias
Foram oceanos de amor
Foram dias e dias e meses e anos no mar
Percorrendo uma estrada de estrelas a conquistar."
(Conquistador - Da vinci)
São pequenas as coisas que nos fazem voltar à infância.
São pequenas as coisas que nos fazem sorrir como dantes.
Este é um mero exemplo...achado numa noite em que o sono se esqueceu de aparecer.
Hum...e como sabe bem voltar a ouvir este "hino" que se perdeu por ai...
Um bom consolo, numa época menos boa (grrr...exames!).
domingo, janeiro 29, 2006
terça-feira, janeiro 24, 2006
"Hoje acordei, e senti-me sozinho". Palavras de Pedro Abrunhosa. Esta música poderia ter sido escrita por mim. Mas, provavelmente por falta de talento, as mãos não escrevem, e a alma plagia.
Vou no autocarro, a paisagem renova-se, enevoada para os meus olhos, estáticos e pensativos, ao som de Aimee Mann. (Sei que citei Pedro Abrunhosa...mas não o estou a ouvir).
Inadaptada, irritada, triste. Não queria sentir-me assim. Mas sinto. Contrario tendências loucas, desejos mórbidos de desaparecer. Não. Não matar-me, apenas cometer suicídio social, pegar numa mochila e partir para bem longe. "Vou em busca de mim", dizem os corajosos. Sou cobarde, o Mundo chama-me e eu fujo dele. Estou sempre a fugir. Justifico as minhas pressas através dos compromissos que tenho, pelas mil e uma actividades onde me envolvo. Mentira. Fujo, e nem sei de quê! Se ao menos soubesse...cessavam depressões, chegavam sorrisos, ouviam-se risos...os meus.
Pára de mentir. Tu és uma cobarde.
"Quando a noite está a chegar, é difícil não chorar..." (Pedro Abrunhosa)
sexta-feira, janeiro 20, 2006
E se eu dissesse...
E se eu dissesse que gostei de ti?
E se eu dissesse que já te esqueci?
Acreditavas em mim?
E se eu dissesse que gosto de ti?
E se eu dissesse que nunca te esqueci?
Acreditavas em mim?
E se eu dissesse...
E se eu não dissesse?
Acreditavas em mim?!?
(Pensando no impacto das minhas palavras...ou da falta delas.)
E se eu dissesse que já te esqueci?
Acreditavas em mim?
E se eu dissesse que gosto de ti?
E se eu dissesse que nunca te esqueci?
Acreditavas em mim?
E se eu dissesse...
E se eu não dissesse?
Acreditavas em mim?!?
(Pensando no impacto das minhas palavras...ou da falta delas.)
sábado, janeiro 14, 2006

Tempo vencido
Passado apagado
Luz no túnel da noite
A eternidade a teu lado
Esta sou eu quando tinha quinze anos. Aliás, não sou, fui. Porra, como alguém muda completamente em quatro anos. Quem fui reflecte o oposto de mim. Quase todas as minhas convicções adolescentes desapareceram.
Costumava ser uma crente, acreditava no futuro, ansiáva-o, pensava saber que o tempo era o meu melhor amigo, e que um dia ele me traria ideais, amores, o conhecimento do Bem e do Mal, que em mim se evocaria a génese de tudo, e que eu realmente seguiria a eternidade sob um céu de felicidade inquestionável, reluzente.
Hoje, não vejo a "luz" que dizem surgir em cada amanhecer. Para mim, tudo é escuro.
Sou céptica, desconfiada, e esta incerteza de que os outros, o Mundo, possam um dia me aceitar como sou, plenamente, sem me pretenderem moldar de acordo com os seus próprios desejos, conduziu-me à margem do meu "eu".
Sou um excerto, amputaram-me parte da alma.
Imploro a qualquer almalogista que me cure.
Quero deixar de ser uma sombra.
Imagem retirada do Google
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