Deslindo subterfúgios que me sobram para justificar o que de efémero não existe em mim. Algo permanece, tão imutável e presente como antes.
E no emaranhado de efemeridades que baptizam a minha existência, por agora tão vã, este pilar de perenidade enraíza o que de mim desconheço. Está lá longe, fora de mim, mas tão meu. Não vislumbro os contornos, não sinto o seu cheiro, o seu toque, mas sonho texturas e aromas de sempre, e eternos.
Por ora, não vou nas brumas olvidar o deslindável tesouro.
Pertence-me. E o que é parte de mim, a mim (re)torna.
(Quem fala não sou eu, a Efémera. É a outra. A de ontem).
2 comentários:
Viva à incontinência verbal que te assola, até parece que tens neurónios na tola, a tua idiossincrasia é uma rotineira aberração, vai comer um cagalhão. Indo ao âmago da questão, pouco importa o que exprimes, o que sentes, importante são os teus dentes, mostram que não és uma galinha. Cócóróró.
meu kido priminho, agradeço este comentario, sem duvida mt esclarecedor, porke finalmente, alguem me dixe na cara, k n sou uma galinha! assim sendo, faço um brinde á tua capacidade de observaçao! VAI MAS É TRATAR DA TUA FILHA! LOL ******
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