quarta-feira, outubro 26, 2005

É estúpido saber que toda a gente sabe o que sinto.
É humilhante constatar que eu não sabia que os outros sabiam, e que eles sabiam que eu não sabia.
É difícil aceitar o que quero esquecer, apagar da minha memória, da tua, da de todos.
Esta transparência deixa-me vulnerável.
E isso não me sossega.


(Hoje sinto ainda mais. Por ti, por mim, por um nós que nunca houve. E, principalmente, pelo nós que nunca haverá.)

quinta-feira, outubro 20, 2005

O controlo do Mundo à distância de um dedo.
Homenagem merecida à caixinha mágica, que este ano tanto me ajudou preenchendo lacunas deixadas por insuficiências pessoais.
Este foi o ano em que vi mais televisão. Foi o ano em que tudo foi mais, e em que todos foram menos (culpa de ninguém, apenas facto consumado).
A ti, TV, companheira de horas vazias entre um período de estudo e o outro, obrigada!
Imagem obtida através de pesquisa no Google

quarta-feira, outubro 12, 2005

Alguém

Hoje espero e desespero por alguém.
Não sei quem.
Alguém.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Start...again

Descobri que andar à deriva não tem aquele sabor a aventura que tanto se apregoa. A incerteza de um porto de chegada e a indefinição dos seus contornos suscitam apenas receio, quase pavor.
Este ano, até aqui, foi todo ele desvirtuado de realidades concretas e povoado de quimeras e utopias que, muitas vezes, não perderam a sua efemeridade.
Recentemente, um dos meus planos ganhou cor na tela preta e branca que é a minha vida. Entrei finalmente para a faculdade, num dos meus cursos de eleição. Não atingi a plenitude pretendida (não era a minha 1ª opção...), mas também não fiquei a milhas.
Atenuou-se o medo do que (não) sei que virá, o meu mar de dúvidas aproximou-se um pouco mais do porto que me espera.
Duvido que o alcance, mas deixem-me ser romântica e acreditar na completa realização (ou será idealização?) de mim.

(Hoje foi o primeiro dia de aulas. Novas personalidades embrulhadas em diferentes fisionomias. E viva o prazer da descoberta!)